O mundo natural é uma fonte constante de prazer no Rio de Janeiro – as rochas colossais que se erguem como deuses ancestrais no final de cada rua, a floresta tropical invadindo tudo ao redor, as vastas praias douradas, as aves marinhas voando alto, o calor e a luz e o ondas estrondosas e cintilantes – ao todo, uma sinfonia extática e em constante mudança que nenhuma outra cidade do planeta pode igualar.
No entanto, a música da cidade enfrenta facilmente o desafio, desde as visões orquestrais de Villa Lobos até à rica tradição do samba, com raízes na cultura e religião afro-brasileiras. É a força vital da famosa vida noturna do Rio e das fabulosas festas de rua nas semanas que antecedem o Carnaval, culminando no desfile de samba televisionado, o maior show do planeta.
Montanhas, praias, música e dança – o Rio é mais conhecido por isso, mas a cidade tem muito mais do que isso. Fundada em 1565, foi capital do Brasil de 1763 a 1960 e tem muito a mostrar em todas as esferas da cultura, incluindo igrejas barrocas douradas, obras icônicas da arquitetura modernista, museus e galerias de arte augustos, e uma oferta cada vez mais diversificada e cena emocionante do restaurante.
Descobrindo o cenário artístico do Rio
O Rio sempre atraiu artistas com sua riqueza, sua importância política e sua beleza. Possui vários grandes museus de arte, desde o Museu Nacional de Belas Artes do século XIX até o espetacular Museu de Arte Contemporânea de Oscar Niemeyer. E é o lar de muitos dos artistas mais conhecidos do Brasil – Beatriz Milhazes, Vik Muniz e assim por diante – e de alguns de seus talentos emergentes mais animados, muitos dos quais começaram na cena da arte de rua dos subúrbios e favelas. . Em uma viagem recente, conheci alguns desses luminares graças à operadora de turismo carioca Dehouche, cujos contatos podem organizar visitas aos principais ateliês e coleções particulares da cidade.
Explorando o lado selvagem do Rio
A vida ao ar livre é metade da diversão de estar no Rio. Você pode visitar uma das praias deslumbrantes da periferia da cidade (Grumari, por exemplo), ou praticar parapente na Pedra da Gávea, um de seus picos mais altos. Mas não há maneira mais segura de explorar a magia profunda dos seus lugares selvagens do que uma viagem de observação de pássaros nas montanhas cobertas de selva no seu coração – a maior floresta urbana do mundo. Fui com o guia especializado Ricardo Barbosa (outro contato de Dehouche) e avistei 64 espécies em uma única manhã, desde tucanos e gaviões-pretos até deslumbrantes espécies menores e com nomes deliciosos, como o mosquito-de-cara-preta, o manakin-azul, o mascarado o tirano da água e a eufonia violácea.